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domingo, 4 de junho de 2017



PERDÃO, LEONARD PEACOCK

AUTOR: MATTHEW QUICK

EDITORA: INTRÍNSECA

TRADUÇÃO: ALEXANDRE RAPOSO

ANO: 2013

ISBN: 9788580573954

CLASSIFICAÇÃO: 🌞🌞🌞





SINOPSE:

Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele vai assassinar o ex- melhor amigo e depois se matar usando a P-38 que foi do avô, a pistola de Reich .
 Talvez no futuro ele conseguisse acreditar que ser diferente é bom, até importante.
 Mas não hoje.





Olá!
A resenha de hoje é bem densa, pois trata de um assunto bem discutido nos dias atuais, que  é o suicídio. 
E como estou na onda da Série OS 13 PORQUÊS, resolvi ler esse livro que trata praticamente do mesmo assunto. Só que, ao contrário de Hannah Backer, Leonard ainda está vivo; E será ele que narrará a história para nós...

Leonard é um adolescente que desde a infância é deixado de lado pelos pais. É notório a ausência deles.
Quando criança, Léo tinha um melhor amigo. O único. Faziam tudo juntos. 
Até que certo dia, Asher Beal, se torna seu ex-melhor amigo.
Leonard não consegue compreender o porque do amigo ter mudado tanto...
E isso nos será contado por Léo quase no finalzinho do livro.
O único amigo que ele tem agora é um velho vizinho, com quem assiste a filmes antigos.
É o único, fora o professor Herr Silverman ( seu professor de história ) com quem mantém diálogos diariamente. Já que sua mãe, Linda, mora em Nova York.


¨Além da P-38, há outros quatro embrulhos, um para cada um dos meus amigos. Quero me despedir deles adequadamente. Quero dar para cada um algo que os faça se lembrar de mim, para que saibam que eu realmente me preocupo com eles e que lamento não ter sido mais do fui - não poder ter continuado por perto - , e que o que acontecerá hoje não é culpa deles. ¨


E no dia do seu aniversário de dezoito anos, Leonard decide matar Asher e logo em seguida se matar. E durante o dia, ele entrega os presentes que comprou para cada uma das pessoas que são realmente importantes em sua vida.
Então você ficará curioso em saber se Leonard consegui ou não concretizar o seu plano.

O QUE EU ACHEI:

Confesso pra vocês que eu achei a leitura bem arrastada. Achei o dia muito longo... Se bem que ele narra partes de sua infância, o que faz a história se prolongar ainda mais.
Fiquei possessa em relação à mãe. Uma mulher que além de morar distante, não se preocupa com o filho adolescente. Gente, nem do seu aniversário ela lembra. Então você se põe no lugar do personagem, e consegue sentir toda a sua mágoa em relação a mãe, em relação as pessoas que não consegue enxergá-lo e perceber todo esse conflito pelo qual ele está passando.  É angustiante para uma pessoa tão jovem...
Ele tem medo de conversar com as pessoas, pelo simples fato de não confiar. 
Seu professor é a única pessoa com quem ele ainda se sente confortável em falar. 
E achei exemplar a atitude do seu professor em conseguir enxergar realmente o que estava se passando pela cabeça do jovem; Pois as vezes você até percebe, mas não faz nada para ajudar.

Achei um pouco parecido com o livro AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL, já que aborda quase, se não todos, os mesmos temas: abuso sexual, depressão, bullyng, e por aí vai.
É uma leitura curta, um pouco arrastada, mas que passa uma mensagem positiva para todos.
Não sei explicar se fiquei feliz com o final ou não, já que esperava uma coisa, e no final aconteceram outras que fugiu das minhas expectativas. 

Espero que tenham gostado da resenha e deixem seus comentários. Ok! 


¨Eu a odeio.
Eu a odeio muito.
Ela é tão estúpida que é quase cômica.
Ela é uma caricatura. 
Uma não pessoa.
Que tipo de mãe esquece o aniversário de dezoito anos do filho?
Que tipo de mãe ignora tantos sinais de alerta?
É quase impossível acreditar que ela existe.¨ ( LEONARD, pg 211 )




SOBRE O AUTOR:
Matthew Quick era professor na Filadélfia, mas decidiu largar tudo e se dedicar à escrita. Suas obras já foram traduzidas para mais de vinte idiomas. O Lado Bom da Vida foi adaptado e premiado com um oscar em 2013.

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